Pilatos lavou às mãos sobre a condenação de um homem inocente.
Jesus era inocente mas havia uma multidão furiosa que desejava sua condenação.
Pilatos ficou “entre o princípio e a conveniência”, nas palavras de John Stott.
Jesus tornou-se incômodo ao nobre governador por exigir-lhe uma atitude que lhe causaria um certo prejuízo.
Pilatos decidiu lavar as mãos.
Jesus decidiu lavar os pés.
Jesus, ao contrário de Pilatos, não negou-se a nenhum prejuízo pelas verdades do Reino de Deus.
Jesus, ao contrário de Pilatos, não negou-se a nenhum prejuízo por amor aos discípulos.
Jesus encarou os mais diversos sacrifícios para defender o que era correto.
Jesus deixou um exemplo perfeito de amor, humildade, compaixão e misericórdia.
Quando ficou “entre o princípio e a conveniência”, nunca teve dúvidas.
Jesus não se deixou levar pela conveniência religiosa, política, financeira ou social.
Pelo contrário, ficou à margem da sociedade em todos estes aspectos.
Pois na sociedade de sua época a forma do Reino de Deus de se viver não encontrava mais espaço, inclusive entre os Religiosos.
Cabe agora decidir o que faremos: lavar pés ou as mãos.